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23 de jul. de 2010

Com poder e Autoridade - Marcos 1:21-28


Jesus, o Cristo, não só nos revela a face paterna de Deus, mas também nos revela o que o ser humano deveria ser e como deveria portar-se, e principalmente como deveria submeter-se a Deus.


Evangelho segundo Marcos, o mais curto dos evangelhos, nos conta mais a respeito das obras do que dos ensinamentos de Jesus. O evangelho foi evidentemente escrito ao público romano, e a tradição primitiva indica que ele originou-se em Roma. Escrito provavelmente entre 55 d.C a 68 d.C. Seu tema e estrutura são literários. O autor é tecnicamente anônimo, mas através do testemunho claro dos pais da igreja primitiva, fica entendido que o autor seja João Marcos, cuja família tinha uma presença importante na igreja de Jerusalém (Atos 1212).

• Companheiro de Paulo e Barnabé 1°viagem missionária (Atos 12:25;13:13);
• O qual foi o motivo de discução de Barnabé e Paulo (Atos 15:37,38);
• Reconciliou-se com Paulo (Colossenses 4:10);• Associou-se a Pedro (I Pedro 5:13).

Aqui neste texto, Jesus esta começando seu ministério. Uma das primeiras manifestações de sua graça e de seu chamado, que para nós entendermos um pouco do que possa estar contido aqui, a primeira coisa que precisamos trabalhar é a nossa visão sobre Jesus.

"Quem é este que com autoridade expulsa demônios?"
Jesus era verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Isto é um dado por excelência! Entretanto, ele andou entre nós como o último Adão, ou seja, o grande e último representante da raça humana, numa ação divina de restauração da humanidade.

O que isso significa?
Que Jesus Cristo, o nazareno, é o terceiro ser humano que nasceu na luz. Só três pessoas vieram ao mundo nessa situação! Jesus e o primeiro casal. Eles não foram contaminados pelo pecado. Portanto, Jesus é um dos três que nasceram sem a marca do pecado, sem a marca da queda.

Entretanto, ele andou entre nós como ser humano, com as características que o distinguia dos demais seres humanos, mas, ainda assim, como um ser humano. Por esta razão, quando o vemos falando e operando sinais e maravilhas, nós observamos não somente Deus atuando com seu poder e fazendo uma obra extraordinária, mas também contemplamos um ser humano cheio de fé, absolutamente submisso ao Senhor dos Exércitos e sendo instrumento nas mãos deste.

Se não fizermos esta distinção não poderemos olhar para Jesus com o modelo de ser humano. Pois em Jesus de Nazaré nós vemos Deus como ele é, e o ser humano como deve ser... (Filipenses 2:7)

A queda desumanizou o ser humano. Perdemos a referência, do verdadeiro amor, da verdadeira fidelidade, da verdadeira verdade, da verdadeira integridade. Jesus, o Cristo, não só nos revela a face paterna de Deus, mas também nos revela o que o ser humano deveria ser e como deveria portar-se, e principalmente como deveria submeter-se a Deus. Quando observamos Jesus é isso que deveríamos notar, um ser humano absolutamente submisso a Deus repleto de fé e obediência. Era nessa condição que Ele operava sinais e maravilhas e ministrava com autoridade.

Jesus está assinalando para nós uma possibilidade, ele apresenta-nos um desafio de falar com autoridade e poder. Por isso, quando observamos Jesus, seu ensinamento e a forma como Ele ensinava, nós não vemos ou percebemos o próprio Deus falando conosco a partir da sua glória e soberania, mas um ser humano absolutamente submisso a Deus nos falando sobre o Pai, a partir do seu relacionamento com ele. Era isso também que conferia a Ele poder e autoridade.

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