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10 de jan. de 2010

Quatro igrejas são atacadas como protesto por decisão judicial (09/01/10)

MALÁSIA “Não há nenhum perigo imediato, mas a situação ainda é preocupante”. Esse foi o comentário de Lawrence Andrew, editor do jornal católico Herald, depois do ataque às três igrejas protestantes e a católica. Ele também confirmou a existência de uma campanha realizada por muçulmanos, afirmando que o “o nome Alá só pode ser usado para fazer referência a Deus no islamismo”. Na quarta-feira (6/01/10), por volta da meia-noite, uma explosão danificou os escritórios da administração de uma igreja protestante em Kuala Lumpur. Outras três igrejas também foram atacadas. Os criminosos atiraram um coquetel inflamável dentro do edifício. Carros também foram atacados, mas não houve feridos. Os fundamentalistas “protestaram” por causa da decisão tomada pelo governo, de que os cristãos também podem utilizar a palavra “Alá” para fazer referência a Deus. A manifestação realizada por 58 ONGs muçulmanas teve como objetivo “pressionar o governo”: o islamismo é a religião do estado, deve manter uma posição de autoridade e todas as regras do país devem seguir a lei islâmica. “Estamos preocupados, mas a situação ainda não é tão perigosa. Estamos trabalhando com o governo para manter a paz no país”.
Irã prende e ameaça cristãos durante época de Natal (08/01/10)
IRÃ Uma onda de prisões alcançou as igrejas não registradas iranianas durante a época de Natal. Como conseqüência, cinco cristãos estão detidos, incluindo a mãe de uma menina de 10 anos. Os policiais entraram na casa de Hamideh Najati, em Mashhad, no dia 16 de dezembro, com um mandado de prisão. Depois de revistar a casa e confiscar os pertences pessoais, incluindo livros e CDs, a polícia levou a cristã para um local desconhecido. Uma agência de notícias relatou que o tribunal condenou Hamideh a três meses de prisão domiciliar e ordenou que sua filha, que tem uma doença no rim, seja colocada sob os cuidados do governo. No entanto, por causa da enfermidade da menina, ela foi deixada sob custódia de seus pais – com a condição de que eles parassem de crer em Cristo e de falar publicamente sobre sua religião. Hamideh não teve direito a um advogado durante esta audiência. Durante o interrogatório, os policiais disseram para Hamideh entregar os nomes de outros evangelistas cristãos e retornar para o islamismo. Em alguns momentos, os policiais ameaçaram o esposo de Hamideh, dizendo que iam agredi-lo se ela não assinasse um documento afirmando que era “perturbada mental e psicologicamente”. Não houve nenhuma acusação formal contra Hamideh, mas continuam afirmando que ela deu informações para uma rede de televisão estrangeira, que o tribunal classificou como um crime “político”. Os policiais que prenderam Hamideh afirmaram que os quadros de Jesus pendurados nas paredes da casa já seriam o suficiente para condená-la.

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